Neste domingo (14), é celebrado o Dia das Mães. Esta data nos faz refletir sobre a maternidade e seus desafios. Ser mãe não é uma tarefa fácil, é necessário superar uma série de obstáculos que se apresentam frequentemente, mas vale a pena!

Eu sou Ana Paula Oliveira Jaeger, assessora de investimentos na Messem, e hoje vou compartilhar um pouco a minha experiência com vocês, como mãe e como profissional do mercado financeiro. 

Com esse artigo, espero ajudar você a entender os desafios financeiros da maternidade e como se preparar para eles. 

Como se preparar para a maternidade? 

Para as mulheres que desejam a maternidade, a preparação começa muito antes da gestação. É um processo que se inicia quando nós, começamos a sentir dentro de nós um ‘instinto maternal’. 

Quando esta chave virar, quando decidirmos ser mães, temos que garantir que estamos no momento certo para encarar esse desafio. 

Para ser mãe, a mulher precisa estar em um momento de muita tranquilidade. Quando falo em tranquilidade, é impossível não falar de finanças, pois esse é um projeto de vida em que precisamos estar muito bem-organizadas financeiramente. 

É necessário ainda também estar em momento de tranquilidade emocional. Tudo isso para fazer com que a chegada do bebê seja um momento maravilhoso, de muita alegria, e não de apreensão. 

Os custos da maternidade 

Os custos para criar um bebê são enormes. Desde o pré-natal e o parto, mesmo tendo plano de saúde, até a montagem do quarto do bebê e a compra de tudo que ele precisar para ser bem recebido na família. 

Realmente é um processo para o qual é necessário se programar muito, pois os custos são bastante elevados. Com planejamento, dedicação, amor e carinho, no entanto, é possível superar esse desafio. 

Acho que é muito importante se fazer uma reserva financeira para não ter surpresas. Isso envolve desde garantir um bom plano de saúde, que cubra o parto, desde antes da gravidez — afinal, os planos possuem carência até outros gastos com o bebê e a casa. 

Entendo ainda que seja necessário separar cerca de 10% da renda mensal por um período de aproximadamente 18 meses. Isso para cobrir os custos para fazer o quarto do bebê, realizar exames não cobertos pelo plano de saúde, comprar enxoval e fazer ensaios, por exemplo. 

Ser multitarefas 

Esta é pergunta de um milhão de dólares e eu adoraria ter uma resposta pronta que sirva para todas as famílias. Cada pessoa, porém, é única e funciona a sua própria maneira. Nós mulheres acabamos fazendo esse papel de operar no modo ‘multitarefas’ — ser uma excelente profissional e mãe paralelamente. 

Acho que as duas ‘vidas’ se relacionam pois, depois que viramos mãe, nossos filhos viram o motivo pelo qual trabalhamos. Nosso principal objetivo é dar tudo do melhor para eles e é exatamente com isso em mente que damos o nosso melhor no trabalho. 

Cada mulher vai se adaptar de uma forma diferente à maternidade e aprender a conciliar a vida em família e o trabalho do seu jeito. Eu tenho certeza, no entanto, que todas nós somos capazes de conseguir fazer isso se for o seu desejo. 

As principais preocupações para o futuro 

Acredito que a principal preocupação que temos para o futuro dos nossos filhos é com a educação. E quando falo de educação, me refiro a um significado mais amplo. 

É necessário pensar em como educar o seu filho, dentro de casa, para que ele seja um bom ser humano. E, claro, nos preocupamos com como proporcionar ele boas oportunidades — uma boa escola, acesso a uma boa faculdade, um intercâmbio. 

Acho ainda que toda mãe também sonha em proporcionar aos seus filhos coisas quem talvez não tivemos acesso na nossa infância e juventude. E isso tudo precisa ser analisado e ser pauta quando falamos da criação deste bebê, desta criança. 

Como se preparar para o futuro? 

Na minha visão, a preparação financeira para encarar o desafio da maternidade acontece aos poucos, de maneira gradual. Dentro do mercado financeiro, temos algumas opções que podem ser interessantes para nos trazer tranquilidade financeira. 

Uma previdência privada é um investimento de longo prazo que pode ser usado, por exemplo, para ajudar o seu filho a iniciar a sua vida adulta. Você pode usá-la, por exemplo, para ajudar a custear uma faculdade. Você pode separar um pouquinho a cada mês e, desde já, traçar objetivos para esse dinheiro — o que pode também lhe ajudar a entender quanto será necessário reservar periodicamente. 

Separe tudo isso em ‘caixinhas’, como eu gosto de brincar, cada caixinha sendo um objetivo de longo prazo. Um pouco para a faculdade, um pouco para um intercâmbio, um pouco para o primeiro carro, etc. 

Considero que estes são os gastos mais relevantes financeiramente. Vejo que cerca de 15% da renda familiar, idealmente, deve ser destinada para cobrir estes investimentos desde o nascimento do bebê. 

E realmente faça isso de maneira gradual, pois fazer tudo isso de uma vez só realmente pode ser um pouco assustador e causar um certo desespero. Também não tenha receio em pedir ajuda aos avós, padrinhos e outros familiares para, eventualmente, ajudarem a engordar um pouco mais a ‘poupança’ para o futuro do seu filho. 

A educação financeira na infância 

Considero que a educação financeira desde a infância é extremamente importante. Ela serve para ensinar as crianças a tomarem as decisões corretas no futuro e também para mostrar a elas a importância da organização. E isso elas levam para a vida inteira, tanto para a vida financeira quanto para o todo. 

Acredito que podemos inserir a educação financeira na vida dos nossos filhos através de diferentes ferramentas. Podemos mostrar desenhos, brincar, mostrar livros falar abertamente sobre o assunto. 

Dar uma mesada para que a criança possa administrar seu dinheiro também é uma opção. Além disso, podemos mostrar o valor do dinheiro incentivando que elas ajudem com tarefas simples do dia a dia em troca de uma recompensa. 

É importante manter isso sempre de uma forma lúdica, para evitar que isso se torne algo pesado para seu filho. Isso mostra que as coisas podem ser leves quando estamos falando de dinheiro. 

Este artigo foi assinado por Ana Paula Oliveira Jaeger, assessora de investimentos na Messem Investimentos. Graduada em Administração de Empresas pela UniRitter, Ana tem mais de 19 anos de experiência no mercado financeiro e atua desde 2019 como agente autônoma de investimentos.

Sobre a Messem Investimentos

Desde a fundação da Messem Investimentos, ainda em 2007, o nosso objetivo como empresa sempre foi cuidar do futuro das pessoas.   

Com a evolução do mercado financeiro conhecimentos foram difundidos, novos produtos foram desenvolvidos e até mesmo análises foram aprimoradas.  

Na busca por acompanhar esse processo e estar cada vez mais próximo de você e dos seus sonhos, a Messem Investimentos e a Faros Private uniram suas estruturas e esforços para dar origem à Fami Capital.    

Como o maior ecossistema independente de soluções financeiras do Brasil, a Fami Capital nasce consolidada para atender às suas necessidades, da sua família e do seu negócio.  

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