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Offshore: como investir no exterior?

Com o desenvolvimento do mercado financeiro no Brasil, os investidores brasileiros têm buscado cada vez mais por opções para diversificar o seu portfólio e proteger o capital investido de diferentes cenários de risco. 

Para se proteger do famoso ‘Risco Brasil’ e da volatilidade característica dos nossos mercados, muitos investidores têm migrado parte do seu capital para investimentos offshore, alocados no exterior. 

Investir no exterior pode trazer muitas vantagens para o investidor, uma vez que abre a porta para uma infinidade de novos ativos disponíveis apenas no mercado internacional. Montar uma boa estrutura offshore, no entanto, requer muita atenção aos detalhes.  

Se você quer entender melhor o que são investimentos offshore, como você pode entrar para esse mercado e como ele pode te ajudar, este artigo é pra você! 

O que é offshore? 

Na tradução literal, offshore significa “fora da costa”. O termo se refere a operações financeiras que envolvem capital que está no exterior. Uma operação offshore pode ter diferentes propósitos, útil tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas. 

Para as empresas, utilizar contas offshore podem ser consideradas como uma estratégia para a obtenção de benefícios fiscais – ou seja, reduzir a carga de impostos. Já para as pessoas físicas, fazer uma estrutura de investimentos offshore pode otimizar o cálculo e o pagamento dos impostos devidos sobre as operações e os ativos financeiros do investidor. 

Investimentos fora do país podem ser uma ótima ferramenta para ajudar na diversificação da sua carteira de investimentos. Através do mercado brasileiro, investidores têm acesso a cerca de 2% dos ativos financeiros do mundo. Alocando parte do capital no exterior, é possível ter acesso à maior parte dos outros 98%. 

Como investir no exterior? 

Antes de começar a investir no exterior, o investidor precisa ter em mente que é necessário comunicar à Receita Federal e ao Banco Central todos os seus ativos no exterior. É necessário ser transparente sobre as operações para evitar futuros problemas. 

Para construir uma estrutura de investimentos offshore, o investidor tem, por padrão, três opções: 

  • Abrir conta em uma instituição financeira no exterior; 
  • Abrir uma empresa no exterior e gerir seus investimentos offshore através da mesma; 
  • Construir um fundo de investimento no exterior, seja ele individual ou coletivo. 

Cada uma das opções acima tem custos e de execução e manutenção diferentes. Os investimentos diretos via pessoa física são tributados de forma recorrente sempre que o investidor recebe capital na sua conta no exterior. Já as aplicações feitas através de pessoa jurídica são tributadas apenas quando o capital investido retorna ao Brasil. 

O custo dos impostos, no entanto, é razoavelmente maior para aqueles que investem no exterior como PJ. A Receita Federal cobra uma alíquota fixa de 27,5% sobre dividendos de empresas offshore. 

Para abrir uma conta na XP US, o investidor precisa ter o equivalente a US$ 500 mil (cerca de R$ 2,6 milhões na cotação atual). De forma alternativa, o investidor pode investir em ativos do mercado internacional através de Brazilian Depository Receipts (BDRs), fundos internacionais ou Exchange Traded Funds (ETFs). 

O investidor pode conferir BDRs e fundos disponíveis para investimentos diretamente do seu aplicativo da XP. Como são ativos negociados no mercado doméstico, o investidor pode fazer a alocação sem necessidade de abertura de conta no exterior. 

Uma outra alternativa para investir no mercado internacional é através de uma conta internacional digital com a XP.  Apesar de ter limitações ante a conta aberta diretamente com a XP US, a mesma é gratuita e oferece ao investidor uma boa porta de entrada para ativos do exterior. 

Por que investir no exterior? 

Como falamos acima, o investidor brasileiro tem — por padrão — acesso a apenas 2% dos ativos financeiros de investimentos do mundo. Por mais diversificada que seja uma carteira de ativos domésticos, ela ainda estará exposta a diversos riscos em comum. 

Para contornar essa volatilidade do cenário macroeconômico brasileiro, o investidor precisa acessar o mercado internacional, seja através de uma robusta estrutura de offshore ou de fundos de investimentos disponíveis no mercado local. 

Empresas com contas no exterior ainda podem tirar proveito dos juros mais baixos em economias desenvolvidas para conseguir crédito — empréstimos ou financiamentos — com taxas mais vantajosas. Historicamente, o Brasil tem uma das taxas de juros mais elevadas do mercado, o que se reflete em um crédito mais caro. 

Uma estrutura offshore também pode desempenhar um papel central no planejamento sucessório dos investidores. Através de uma estrutura de Trust, é possível garantir uma sucessão patrimonial menos burocrática e mais eficiente. 

Como todo investimento, no entanto, seu perfil de investidor, da sua realidade e de seus objetivos de médio e longo prazo determinarão a compatibilidade de uma estrutura offshore para concentrar seus investimentos no exterior. Montar um fundo exclusivo, por exemplo, envolve custos de manutenção que só serão justificados a partir da alocação de um patrimônio maior. 

Os clientes Messem contam com a nossa assessoria especializada e premiada para auxiliar na construção de um portfólio diversificado. Além de toda a estrutura de qualidade da XP Investimentos, nossas equipes de especialistas estão sempre atentos a oportunidades de negócios para todos os perfis de investidores. 

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