Independentemente do tamanho, estrutura de alocação ou do perfil de uma carteira de investimentos, todas estão expostas a algum nível de risco, em especial as que possuem exposição a ativos de renda variável.
Investidores que conhecem e dominam estratégias de Hedge estão um passo a frente no manejo de risco dos seus investimentos, o domínio dessa modalidade propicia um maior controle da volatilidade de mercado, além de garantir maior previsibilidade de resultados futuros.
Mas o que é hedge? Como entender qual estratégia é a mais apropriada para a sua carteira? No nosso artigo de hoje, você vai ficar por dentro sobre esse assunto.
O que é hedge?
O mercado financeiro possui uma extensa lista de jargões. Neste caso, hedge significa, em inglês, cobertura. No mercado financeiro, portanto, montar uma estratégia de hedge é fazer uma cobertura, uma proteção, da sua carteira.
A origem do termo e da estratégia não é difícil de compreender. O mercado de investimentos pode demonstrar uma volatilidade com potencial danoso para as carteiras. Por isso, surgiu a necessidade de se montar estratégias específicas para se proteger das oscilações nos preços dos ativos.
Existe diferentes tipos de estratégias, considerando que o seu perfil de investidor, objetivos de vida e aplicações são específicos.
Montar uma estratégia de hedge, portanto, é trazer uma maior previsibilidade e segurança para os seus investimentos.
Quais são os tipos?
Existem, atualmente, três principais tipos de estratégias de hedge, cada uma com suas características específicas e que atendem diferentes perfis de investimento.
Câmbio
Neste caso, o investidor possuirá uma exposição em Dólar para se proteger da volatilidade de outros ativos da carteira, mas também para realizar planejamentos futuros.
Digamos que, por exemplo, você vai fazer uma viagem daqui a algum tempo. Preocupado com a variação cambial, que pode efetivamente reduzir seu poder de compra, você adquire contratos futuros, de câmbio ou contratos futuros.
Comprar a própria moeda diretamente também é uma opção, que pode parecer a alternativa mais fácil em um primeiro momento. Mas fique atento, pois pode não ser a atividade mais apropriada para os seus objetivos.
Commodities
Neste caso, o investidor adquire contratos futuros, evitando riscos de oscilação de preços com o movimento de oferta e demanda, já que receberá os retornos fixos ao final deste contrato.
Essa estratégia é especialmente importante para os produtores rurais. Imagine que você possua uma plantação de soja, e sabe que venderá um certo volume ao final da safra. Adquirindo contratos futuros, ele consegue garantir e fixar o preço da venda, se protegendo de eventuais eventos não previstos.
Também é uma estratégia que pode ser considerada por quem investe em commodities, não necessariamente participando da produção em si.
Ações
Neste caso, o investidor tenta se proteger das variações dos ativos da Bolsa de Valores. Além de adquirir opções sobre ações, investimentos em fundos de índices (ETFs) são comuns neste tipo de estratégia.
De forma geral, também é possível reduzir o risco à volatilidade através da diversificação do seu portifólio, se expondo em classes diferentes de ativos em diferentes setores.
Tudo, portanto, demanda um estudo sobre essas classes de ativos e se faz sentido com o perfil da sua carteira.
Por onde começo?
Como abordamos, é importante que todo investidor conheça as diferentes operações de hedge, de proteção de carteira, para se preparar para eventuais oscilações e volatilidade do mercado. Não apenas isso, mas para garantir um futuro mais previsível no caso de um planejamento específico, seja ele uma viagem ou investimentos em commodities.
Essas operações demandam estudo, já que estratégias específicas podem ser apropriadas para o seu perfil de investidor e objetivos futuros. Por isso, é importante contar com profissionais da assessoria de investimentos para montar uma coerente estratégia de hedge.
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