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CRA: investindo no agronegócio ficando isento de Imposto de Renda

Para quem já está inserido no mundo dos investimentos, sabe que lidar com as taxas envolvidas é uma das coisas que mais demandam a atenção do investidor. 

Existem no mercado diversas categorias de investimentos que são isentas das taxas mais conhecidas, com o Imposto de Renda, podendo trazer rendimentos mais atrativos para o investidor. 

Hoje, você vai saber tudo sobre como investir no agronegócio brasileiro, a grande máquina locomotiva do nosso PIB, através de CRAs. Tudo isso ficando isento da cobrança do Imposto de Renda. 

O que é CRA? 

O Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) são títulos de dívidas emitidos por securitizadoras que financiam operações do ramo do agronegócio. Nesta modalidade, o investidor adquire essas cotas e é prometido um rendimento de retorno. 

As securitizadoras, neste caso, são responsáveis pelo “empacotamento” desses títulos de dívida para torná-los disponíveis no mercado financeiro. 

Os CRAs são recomendados para os investidores que procuram retornos à longo prazo e uma maior diversificação da carteira, já que os títulos são uma ótima alternativa com isenção de Imposto de Renda e costumam apresentar uma rentabilidade mais favorável quando comparada com outras opções da Renda Fixa. 

Além disso, por serem emitidos por instituições privadas, e não bancárias, os CRAs não são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). À vista disso, um título com vencimento mais longo costuma apresentar rentabilidade mais atrativa, justamente por conta do risco atrelado à operação. 

Para quem está acostumado com o mercado, sabe que os CRAs são muito semelhantes aos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), que, da mesma forma que os CRAs, trata-se da aquisição de títulos de dívidas para financiar operações no setor. 

E o LCA? 

Apesar da semelhança, a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) é diferente do CRA. Como comentado anteriormente, os CRAs são emitidos por instituições não bancárias e por isso não são cobertos pelo FGC. 

No caso do LCA, os títulos de renda fixa são emitidos por instituições bancárias, contando com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). 

Como funciona a rentabilidade? 

Por se tratar de uma modalidade da renda fixa, a rentabilidade é conhecida pelo investidor no momento da aplicação do dinheiro, sendo que a taxa pode ser prefixada ou pós-fixada. 

Pós-fixadas: quando o rendimento está atrelado à variação de um indicador específico, como a taxa CDI.  

Prefixada: neste caso, a remuneração é conhecida na hora da contratação do investimento, não tendo alteração ao longo do período. Neste caso, para receber a taxa contratada é necessário levar o investimento até o seu vencimento.   

É importante que o investidor fique atento aos prazos estipulados, por mais que uma negociação via mercado secundário seja possível. Vai depender do perfil de investimento, bem como os objetivos de vida. Os CRAs costumam ter um prazo de vencimento longo, com a liquidez acontecendo após 4 ou até 10 anos. 

O investidor ainda pode assumir estratégias diferentes a depender do atual momento econômicos. CRAs com uma taxa de remuneração que considera uma porcentagem do CDI, por exemplo, pode ser apropriada para momentos de juros em alta. 

Na esteira contrária, um título com rentabilidade prefixada pode ser uma boa alternativa para um mercado com tendência de juros em queda. Alguns CRAs podem, inclusive, serem indexados ao Dólar. 

No caso da preservação do patrimônio, pensando em longo prazo, produtos que levam em consideração o IPCA, a nossa inflação oficial brasileira, pode ser uma ótima alternativa. IPCA+, por exemplo, são ativos que pagam uma taxa prefixada mais a inflação brasileira através do IPCA. 

Vale a pena? 

Os CRAs podem ser uma ótima alternativa de diversificação de carteira a longo prazo. É especialmente atrativo para aquele investidor que quer fugir da cobrança do IR e busca taxas de rentabilidade mais atrativas, assumindo um maior risco devido à ausência de cobertura do FGC. 

Como sempre comentamos, tudo dependerá do seu perfil de investimentos, bem como seus objetivos de vida. 

Escolher os diferentes produtos que compõem sua carteira nem sempre é uma tarefa fácil. Por isso, é sempre recomendado auxílio de um profissional adequado. 

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