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O atacarejo está expandindo: como posso investir nesse segmento?

O setor de varejo, de modo geral, é muito dinâmico, desde 2010 o formato chamado de “atacarejo” vem ganhando espaço nas empresas varejistas. 

O atacarejo que é uma combinação das palavras “atacado” e “varejo” é um segmento comercial conhecido por ser maior que os supermercados tradicionais, as lojas oferecem preços mais baixos e condições vantajosas para os consumidores. 

No último ano (2022), a categoria de atacarejo se destacou frente outras, aumentando suas vendas tanto em ticket médio quanto em volume adquirido. 

Diante do constante crescimento do setor, para o investidor ele representa uma boa oportunidade de investimento. Há maneiras diferentes, com riscos distintos, de investir nesse mercado. 

No nosso artigo de hoje, conheça o atacarejo e como participar da expansão desse popular segmento do varejo brasileiro. 

Expansão acelerada 

Com mais de 1.700 unidades espalhadas pelo país, o segmento de atacarejo está em expansão acelerada — ao menos por enquanto. De acordo com um relatório recente, o setor pode atingir a saturação, com aproximadamente 2.465 unidades, daqui a três anos. 

O segmento é muito atrativo para quem procura por preços mais baixos, opções variadas e programas de fidelidade que contam inclusive com cartões da loja. Em um país que tenta recuperar o consumo após o baque da pandemia, a expansão do atacarejo é exponencial. 

Entre as gigantes que brigam por espaço nesse setor, estão o Carrefour Brasil, Assaí, Grupo Mateus e GPA (Grupo Pão de Açucar). De acordo com o relatório, os próximos grandes pontos de expansão de unidades estão no Nordeste e Norte do país, onde centenas de cidades entre 50 mil e 250 mil habitantes ainda não possuem uma unidade. 

Um segmento em expansão não atrativo apenas para o consumidor. Como investidor, você pode participar diretamente do crescimento do atacarejo, além garantir retornos no meio do caminho. 

Como invisto no atacarejo? 

Existem, de forma geral, duas maneiras distintas de participar da expansão desse setor, sendo uma da Renda Variável e outra da Renda Fixa

A escolha entre um e outro, ou até mesmo uma estratégia híbrida que combine produtos de ambas as categorias, dependerá dos seus objetivos como investidor, bem como perfil de investimento. A pesquisa prévia dos produtos é sempre importante, bem como o acompanhamento de um especialista. 

Renda Variável 

A forma mais direta de se investir no segmento do atacarejo é através do mercado de ações, títulos que representam “pedaços” das empresas. Neste caso, tudo que o investidor precisa fazer é abrir uma conta gratuita no aplicativo da XP e usar a plataforma de negociação. 

É sempre importante frisar que, por se tratar de produtos de Renda Variável, as ações são expostas às eventuais oscilações de mercado, que podem acontecer pelos mais diversos motivos, como políticos, macroeconômicos, de governança da empresa e resultados da companhia. 

Hoje, existem quatro principais companhias que possuem participação no segmento de atacarejo listadas na B3: 

  • Assaí (ASAI3); 
  • Grupo Mateus (GMAT3); 
  • Carrefour (CRFB3); 
  • Grupo Pão de Açúcar (PCAR3). 

Renda Fixa 

Investimentos na renda fixa, o investidor conhece as condições de remuneração no momento da compra do papel, e caso fiquem com o título até o vencimento, a remuneração final será exatamente a contratada na aplicação. Esses investimentos costumam ser considerados mais seguros que o mercado de ações, por exemplo. 

No setor de atacarejo, é possível investir através do mercado de crédito privado

Crédito privado é um título de dívida, emitida por empresas privadas. Assim como o Tesouro Direto e o Certificado de Depósito Bancário (CDB), o ativo de crédito privado é um título de dívida.  

Os títulos são oferecidos contando com três tipos de remuneração: prefixado, pós-fixado e híbrido

Títulos prefixados têm seu rendimento definido no momento da aplicação. Você sabe exatamente quanto seu investimento renderá caso você mantenha o ativo na sua carteira até a data de vencimento.  

Investimentos pós-fixados, por outro lado, têm seu rendimento definido apenas no vencimento do papel. O rendimento será determinado pela performance do indexador especificado no papel no momento da aplicação.  

A remuneração híbrida, por fim, rende uma taxa pós-fixada, comumente atrelada ao IPCA mais uma taxa bônus prefixada adicional. 

Ao investir no atacarejo, o investidor pode aplicar seu dinheiro em CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e CRA (Certificados de Recebíveis do Agronegócio), que funcionam de maneiras semelhantes, com a diferença ficando para os CRIs, que são emitidos por instituições não bancárias e por isso não são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). 

O investidor ainda pode optar por debêntures, títulos de dívida emitidos por empresas privadas que se assemelham mais à títulos como o Tesouro Direto. Diferente dos CRIs, as debêntures não são vinculadas a direitos creditórios e não precisam estar ligados ao mercado imobiliário ou ao agronegócio.  

Vale a pena? 

Investir no atacarejo pode ser uma ótima oportunidade de diversificar sua carteira, além de aproveitar da expansão de um dos segmentos que mais crescem no varejo brasileiro. 

Como sempre comentamos, tudo dependerá do seu perfil de investimentos, bem como seus objetivos de vida. Escolher os diferentes produtos que compõem sua carteira nem sempre é uma tarefa fácil. Por isso, é sempre recomendado auxílio de um profissional adequado. 

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