Muitos investidores optam por preferências mais seguras para construir sua carteira de investimentos, assumindo estratégias mais conservadoras na renda fixa para manter o patrimônio e se proteger da inflação.

Mas se você pudesse somar uma estratégia segura da renda fixa com opções de renda variável, podendo garantir mais rentabilidade e investimentos no exterior? Nesse artigo, você vai conhecer todos os detalhes dos COEs e como começar a investir nessa modalidade.

O que é COE?

Os Certificados de Operações Estruturadas, ou COE, são produtos que buscam combinar a estratégia segura da renda fixa com produtos de renda variável e ainda internacionalizar o investimento. Tudo isso em um só “pacote”.

Diversas estratégias e ativos de referência podem compor um COE, como a taxa de juros, ouro, commodity, inflação e moedas. Outro atrativo está na possibilidade de investir no mercado internacional através de ações e índices de ações internacionais.

Por serem muito flexíveis e emitidos por instituições financeiras, adotam estratégias variadas e apresentam múltiplas modalidades de rentabilidade.

É importante, porém, que o investidor entenda um dos aspectos mais importantes sobre os COEs, que é a garantia dos emissores. De forma geral, existem dois tipos:

Valor Nominal Protegido: neste caso, o investidor receberá o mínimo do valor investido no produto, mesmo considerando um desempenho negativo da operação. É importante considerar, porém, que embora seja a opção mais segura, esse conforto pode significar ganhos menores que o desempenho do COE.

Imagine que, por exemplo, os ativos de referência acumulem ganhos de 25% em um período. Por conta de como a operação está estrutura, o ganho repassado para o investidor pode ser de 15%, por exemplo.

Valor Nominal em Risco: neste caso, não há garantia do emissor. Isso significa que o investidor assume ganhos menores, mas pode perder a totalidade da aplicação inicial a depender do desempenho dos ativos.

Como começo a investir em COE?

Boa parte dos COEs oferecidos na plataforma da XP costumam ter uma aplicação mínimo que gira no entorno de R$ 5.000. É, portanto, considerado um produto relativamente acessível para todos os públicos de investidores.

É importante que o investidor se atente para as taxas atreladas a esse produto. Além da tabela regressiva do Imposto de Renda (IR) aplicado nos rendimentos, algumas corretoras cobram uma taxa de corretagem. Outras, ainda, cobram um valor de “custódia”.

No caso da plataforma da XP, porém, o investidor fica isento desses custos.

Vale a pena investir em COE?

Como sempre comentamos, tudo dependerá do perfil de investidor, bem como os objetivos de vida e perspectiva futura.

De qualquer modo, os COEs podem ser uma ótima alternativa para a diversificação da carteira, assumindo uma maior rentabilidade se comparada com outras operações da renda fixa.

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