O desenvolvimento moderno de novas tecnologias e maneiras cada vez mais práticas de execução das tarefas diárias possui um outro lado da moeda: os golpes bancários estão cada vez mais comuns no Brasil. 

De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, são mais de 150 mil novos golpes ou fraudes no mês. Mais de 200 casos por hora. Em dois anos, os casos aumentaram em 38%. 

Mas como se prevenir em um ambiente digital tão propenso para golpes? Quais são os tipos de golpes e como identificá-los? Neste artigo, você ficará por dentro de tudo isso. 

Golpes: qual o tamanho do problema? 

De acordo com os recentes vazamentos em massa de dados, o problema é enorme. Uma matéria do O Globo de 2021 mostrou que, em apenas 2 vazamentos, dados de mais de 220 milhões de CPFs, incluindo de pessoas falecidas, foram acessados e comercializados por criminosos. 

Não só apenas o cadastro do CPF, mas dados da previdência, fotos, Imposto de Renda, escolaridade, situação de crédito e renda foram alguns dos dados que criminosos tiveram acesso.  

Apesar do volume de dados, de centenas de milhões de pessoas, eles são comercializados em pacotes para outros criminosos, que tratam a base de dados com softwares antes da execução dos crimes. 

O cenário é, no mínimo, preocupante, mas há um outro dado que, se olhado de uma maneira específica, é um alívio: mais de 70% dos golpes, de acordo com a Febraban, acontecem através da engenharia social. 

É um dado importante que nos mostra duas coisas: em primeiro lugar, os sistemas bancários são muito seguros, sendo que hackeamentos dos sistemas praticamente não acontecem. Isso significa que, bem-informado, o consumidor possui a capacidade de barrar e não cair em tentativas de golpes. 

A identificação da engenharia social, porém, nem sempre é uma tarefa fácil, principalmente se quem liga para consumidor, por exemplo, está com o mesmo número dos canais oficiais bancários. Como isso é possível? 

Abaixo, vamos dar alguns exemplos. 

Quais são os tipos de golpes financeiros? 

De forma geral, as tentativas de golpes obedecem a uma escada: primeiro, o golpista efetua uma coleta de informações e estabelece a comunicação com a vítima. Em seguida, prepara o alvo e finaliza a abordagem. 

Mesmo essa escada, porém, pode acontecer das mais diversas formas, que varia de acordo com o banco usado pelo cliente e ferramentas, que pode ser e-mail, WhatsApp e telefone, para citar alguns deles. 

• Funcionário falso 

Neste caso, o golpista vai tentar se passar por um funcionário do banco do qual o cliente possui contrato. Isso pode acontecer em vários tipos de canais, como WhatsApp e ligação de telefone.  

• Familiar 

O golpista tentará se passar por um membro da família que está precisando de uma assistência emergencial. 

• Boleto falso 

Acontece via extravio da versão física do boleto ou captura através de um vírus. 

• Roubo de celular 

Quando o celular é roubado desbloqueado ou até mesmo bloqueado. O golpista pode tentar vários métodos de senha e buscar por senhas anotadas no celular para acessar as contas bancárias. 

Como se prevenir de golpes financeiros? 

Prevenir-se de golpes financeiros é crucial para proteger seus recursos e informações pessoais.  

Em primeiro lugar, mantenha-se atento às táticas mais utilizadas por golpistas, desconfie de e-mails suspeitos, mensagens de texto ou ligações solicitando informações confidenciais. Além disso, tenha alguns cuidados extras: 

• Nunca clique em links ou baixe anexos em e-mails suspeitos. Verifique o remetente antes de tomar qualquer atitude;  
• Não compartilhe senhas ou dados financeiros por telefone; 
• Não compartilhe informações pessoais em redes sociais de forma excessiva e esteja ciente de como suas informações são acessíveis online. 
• Crie senhas exclusivas e complexas para cada conta online que você possui. Evite senhas óbvias, como “123456” ou data de nascimento, por exemplo; 
• Ative a autenticação de dois fatores em suas redes sociais e demais ferramentas de contato pessoal, como o WhatsApp; 
• Fique atento aos extratos bancários e revise as transações regularmente, identificando possíveis atividades suspeitas.  

Fale com a gente

Ao receber um contato suspeito, que mencione qualquer ligação com a Messem, verifique o remetente da mensagem. A nossa comunicação com você é feita através do assessor e/ou dos canais oficiais do escritório.

Lembre-se que a Messem não solicita dados pessoais sensíveis, como número de cartão e chaves de acesso. Também não solicitamos a sua assinatura eletrônica, que é de uso pessoal, intransferível e não deve ser compartilhada com terceiros. 

 Ficou com dúvidas? Entre em contato com a gente através do ouvidoria@messem.com.br.